O presidente contratava, dispensava, treinava, pagava os salários, empregava jogadores em suas duas lojas na Ribeira ( a de sapatos e tecidos "Vicente Farache Netto" e uma joalharia), além de hospedar e alimentar os atletas em dias das partidas, e ainda, comprar o material de treino e de jogo. Para isso, contou com a ajuda dos quatro irmãos, principalmente de Antônio, o Tonho Farache, que com o seu antigo "Ford" transportava os jogadores para onde fosse necessário. Mas, sem dúvida, o grande lastro de Vicente Farache foi a sua esposa, a chilena Maria Lamas Farache (filha do casal de palestinos Elias e Mercedes Lamas radicalizado no Chile) que por amor ao marido entregou-se de corpo e alma à causa ABCdista. "Tinha o jeito de um italiano carrancudo, mas era gentil. Só não falasse mal do ABC na frente dele, aí virava um bicho. Ele vivia para o CLUBE. Mas dona Maria era quem cuidava de tudo dele e também fazia muito pelo ABC", diz Maria Clotilde da Costa Rodrigues, a dona Clotilde, que por 18 anos, de 1937 a 1955, trabalhou na Relojoaria Farache, na Ribeira, pertencente aos irmãos Farache. Próximo capítulo: Amor incondicional pelo ABC.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário